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Comando Vermelho usava motorista de app para carregar armas de guerra

Motorista recebia cerca de R$ 1,5 mil para levar fuzis de grosso calibre

03/02/2025 17h05 - Atualizado há 7 horas
Comando Vermelho usava motorista de app para carregar armas de guerra
Comando Vermelho usava motorista de app para carregar armas de guerra. Reprodução

Um motorista de aplicativo que dirigia pelas ruas do Rio de Janeiro era usado como “transportador” pelo Comando Vermelho (CV). A facção criminosa contava com os serviços do motorista para movimentar, dentro do carro dele, carregamentos de fuzis de grosso calibre.

O motorista foi preso pela Polícia Federal (PF) na madrugada de quinta-feira (30/1), enquanto conduzia um carro que levava 11 fuzis, de calibres 5,56 e 7,62, para o Complexo da Penha, na zona norte do Rio – reduto do CV.

A prisão ocorreu 12 dias depois de o mesmo motorista ser libertado em audiência de custódia, em Campos dos Goitacazes, no norte Fluminense.

Na ocasião, ele havia sido preso por tráfico de drogas. O transportador da facção ganhava cerca de R$ 1,5 mil para receber e entregar fuzis dentro das comunidades dominadas pela facção.

 

Drogas apreendidas

Em 15 de janeiro, o motorista havia sido flagrado por policiais rodoviários federais quando dirigia um Ford Fiesta, no Km 203 da BR-101, na altura do município de Casimiro de Abreu (RJ), ao norte da capital carioca.

No decorrer da abordagem, os policiais rodoviários encontraram os seguintes itens no veículo dele:

  • 31,5 kg de maconha, distribuídos em 41 tabletes dentro de um saco preto;
  • 1.439 frascos de líquido de “cheirinho de loló”;
  • Dois galões de líquido semelhante a “cheirinho de loló”;
  • Dois pacotes com pinos transparentes vazios;
  • R$ 1.874 em espécie.

Levado para a 121ª Delegacia de Polícia do Rio de Janeiro (Casimiro de Abreu), o motorista mudou a versão de que tinha pegado a droga em Casimiro de Abreu.

Ele contou que o carro tinha sido abastecido na Linha Vermelha e seguia para Macaé. Em momento algum, segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), ele alegou fazer corrida por aplicativo ou mencionou termos como “entregador” ou “destinatário”.


FONTE: Por Gazetaweb
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