Confronto entre policiais e criminosos continua nesta terça-feira (5/9)A operação da Polícia Militar da Bahia (PMBA) nos bairros do Calabar e Alto das Pombas, em Salvador, deixou 10 mortos, oito presos e conseguiu a soltura de 17 pessoas que estavam em cárcere privado sob ameaça dos bandidos. A ação dos agentes de segurança começou nessa segunda-feira (4/9) contra atividade de organizações criminosas na região.
O confronto entre policiais e criminosos continua nesta terça-feira (5/9). Por isso, escolas suspenderam as aulas, o comércio está de portas fechadas e os moradores estão em busca de um lugar seguro para se protegerem dos tiros.
Cerca de 10 mil pessoas moram nos bairros que estão localizados próximos às regiões centrais da capital baiana, como Barra, Ondina e Graça.
As forças de segurança da Bahia mobilizaram cerca de 60 policiais, que entraram nas comunidades na manhã dessa segunda. Segundo os militares, houve troca de tiros com criminosos.
Até o momento, a Secretaria da Segurança Pública da Bahia informou que 10 suspeitos foram mortos em confronto com policiais, sendo três na manhã desta terça.
O secretário da Segurança Pública da Bahia, Marcelo Werner, e o comandante-geral da Polícia Militar, Paulo Coutinho, informaram que os agentes apreenderam seis fuzis e oito pistolas, além de três granadas, drogas e munições na operação dessa segunda.
“Quando eu falo 44 fuzis apreendidos este ano é um número muito significativo. No ano passado, ao todo foram 22. Então, em oito meses nós conseguimos apreender o dobro de fuzis do ano passado. Quatro mil armas já é um recorde de apreensão”, afirmou o secretário.
O secretário Marcelo Werner reforçou ainda que as ações com reféns são um modo de agir típico de grandes facções de outros estados, como é o caso do Comando Vermelho, que surgiu no Rio de Janeiro.
“Nós realizamos algumas ações nos bairros de Salvador e por diversas vezes, no momento em que estávamos ocupando aquela região, a gente acabava confrontando criminosos que faziam exatamente esse mesmo modus operandi: invadiam residências, faziam transmissões ao vivo na redes sociais e começavam um processo de negociação”, afirmou o titular da Secretaria de Segurança Pública.
