“Quem autorizou? Eu autorizei? Dei meu consentimento? Ele (Bruninho) é menor de idade e, apesar de ser o pai, sempre negou ser o pai do filho de um ‘prostituta’, como ele insiste em falar da minha filha. Estou indignada. Se é para abrir o coração, eu vou falar. Por que ele está fazendo isso agora? Quer mídia às custas do garoto que ele insiste em não assumir? Tudo isso é muito estranho e perverso. Jurei para mim mesma que nunca mais iria tocar no nome desse homem, mas parece que ele faz coisas para me provocar. Eu senti raiva, nojo, indignação…”, afirmou Sônia ao jornal Extra.
O goleiro Bruno foi condenado, em 2013, a 22 anos e três meses de prisão por homicídio, ocultação de cadáver, sequestro e cárcere privado de Eliza Samudio. Um ano antes, ele reconheceu, na Justiça, a paternidade de Bruninho, mas a defesa do jogador entrou com uma ação para anular a decisão, com base no fato de não existir um exame de DNA.
Em janeiro deste ano, o goleiro pediu a realização de um exame de DNA após a Justiça determinar indenização de R$ 650 mil a seu filho. “Ele não pode falar que é meu filho se não tiver exame de DNA. Se não tem um exame, existe a dúvida. Já pedi na Justiça”, afirmou Bruno, em entrevista ao “Conexão Repórter”, do SBT, em 2020. Um ano antes, reportagem do UOL revelou que a criança desejava trocar seu nome para não ter relação com o ex-jogador.
A avó de Bruninho acredita que o pai vai querer se aproximar do garoto. “Ele vai querer se aproximar do Bruninho, acha que assim vai amolecer o coração de uma criança, e começar a trabalhar a cabeça dele. Mas será que ele não pensa em tudo o que o Bruninho sabe sobre a morte da mãe? Será que ele acha mesmo que isso não importa para a criança?”, afirmou Sônia.
Bruninho iniciou neste mês sua carreira como goleiro na equipe sub-13 do Athletico-PR. Ele foi inscrito pelo clube para a disputa do Sulbrasileiro BG Prime, que reúne equipes da região Sul do País. O garoto fez diversos testes antes de ser aprovado no clube e se mudar, em definitivo, para Curitiba no início deste ano. Bruninho mora com a sua avó desde a morte da mãe, em 2010, quando ainda tinha poucos meses de vida.