Os dados atualizados pelo Ministério da Saúde mostram que, no Nordeste, Ceará e Alagoas foram os únicos estados que apresentaram as maiores taxas de positividade para a dengue, seguindo estados de outras regiões do país. O boletim alerta ainda para a situação do Rio Grande do Sul (53,2%), de Santa Catarina (46,8%), do Amazonas (43,6%), de São Paulo (41,1%), do Tocantins (37,4%) e do Pará (37,1%).
Em relação à chikungunya, a taxa de positividade por sorologia do Brasil foi de 45,3%. Nesse ponto, os estados que merecem destaque são Pernambuco (68,1%), Paraíba (59,0%), São Paulo (57,8%), Bahia (56,0%) e Rio Grande do Norte (50,2%), que apresentaram números maiores.
Já sobre a zika, 11 estados estão com altas taxas de testes positivos, superiores a do Brasil, que ficou em 25,4%. Entre eles, destaca-se o cenário dos estados de Alagoas e Rio Grande do Norte, respectivamente com 46,3% e 41,7%.
“Diante desse cenário, ressalta-se a necessidade de implementar ações para redução de casos e investigação detalhada dos óbitos, para subsidiar o monitoramento e assistência dos casos graves e evitar novos óbitos”, finaliza trecho do boletim.
Em 2021, de acordo com informações da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Maceió, há 3.341 casos notificados de dengue na capital, com 3.196 confirmados, representando um aumento de 272,04% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando foram notificados 898 casos. Dois óbitos foram confirmados nos meses de agosto e setembro na capital.
Sobre o zika vírus, foram 61 casos notificados na capital, sendo 24 confirmados, referindo-se a um aumento de 35,55% em relação ao mesmo período de 2020, quando foram notificados 45 casos. E chikungunya, segundo a SMS, foram notificados 157 casos, com 122 confirmados, correspondendo a um aumento de 80,45%, em relação ao mesmo período de 2020, quando foram notificados 87 casos da doença.