Maceió registrou a segunda morte por dengue. Trata-se de um homem em situação de rua, de 45 anos, que estava internado em um hospital público da capital. A informação é da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e foi divulgada nesta quarta-feira (3).
Dados da Semana Epidemiológica 26 mostram que já são 3,3 mil casos confirmados de dengue em Maceió. No mesmo período de 2023, foram 1,3 mil, correspondendo a um aumento de 143,7% em 2024.
Em relação à chikungunya, a SMS confirmou 150 casos este ano, uma redução de 56,4%, em relação ao mesmo período de 2023, que teve 344 notificações da doença.
Já no caso da zika, 18 notificações foram feitas em 2024, um crescimento de 63,64% comparado ao ano anterior. Não há registro de mortes por chikungunya e zika em Maceió.
A análise por distrito sanitário até a Semana Epidemiológica 26 demonstra a maior incidência da dengue por 100mil habitantes nos bairros do Centro (916,19/100 mil hab.), Benedito Bentes (680,26/100 mil hab) e Pontal da Barra (648,11/100 mil hab.).
No dia 17 de maio, a primeira morte por dengue foi confirmada em Maceió. Tratava-se de um homem de 32 anos, que morava no bairro Pajuçara.
Dados divulgados na última segunda (1º), em Brasília, apontam que a maior parte dos casos prováveis de dengue em 2024 foi anotada entre mulheres (54,8%), contra 45,2% entre homens. O Brasil encerrou o primeiro semestre deste ano com 6.159.160 casos prováveis de dengue e 4.250 mortes pela doença.