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03/06/2024 às 18h22min - Atualizada em 03/06/2024 às 18h22min

PROGRAMA DE REINTEGRAÇÃO DA SECRETARIA DE RESSOCIALIZAÇÃO ABRE OPORTUNIDADES DE TRABALHO À POPULAÇÃO CARCERÁRIA

Regina Carvalho/Ascom Seris Fotos: Jorge Santos

A mão de obra carcerária está presente em 63% dos órgãos e secretarias do Governo de Alagoas. Os convênios celebrados com a Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris) garantem a reintegração de reeducandos do sistema prisional alagoano e segurança à sociedade alagoana, com a redução da reincidência criminal.

Para eles, a oportunidade de trabalhar significa um recomeço com dignidade. Dados da Gerência de Trabalho, Renda e Assistência Social (GTRA) da Seris apontam que a pasta tem 46 convênios firmados com órgãos públicos e privados. Desse total, 41 ocorrem dentro da estrutura do Governo do Estado, nas mais diversas secretarias e setores.

“O trabalho é eficiente. Quando a pessoa sai do cárcere, encontra um acolhimento, seja por um curso profissionalizante, seja pelo trabalho que ele possa sustentar a si e a sua família. Ele se mantém firme na recuperação de sua dignidade”, esclarece a policial penal e gerente de Trabalho, Renda e Assistência Social da Seris, Evany Vianei.

 

Mão de obra no governo

De acordo com a Gerência de Trabalho, no total, 619 pessoas estão inseridas nos convênios que oferecem mão de obra carcerária remunerada e atuam em órgãos e secretarias, além de 158 reeducandos que desenvolvem atividades na Seris. Um desses convênios foi publicado, na segunda-feira (27), no Diário Oficial do Estado (DOE), entre a Seris e a Secretaria da Infraestrutura, com abertura de onze vagas.

Esses reeducandos atuam, principalmente, nos setores administrativo, de manutenção e portaria.

 “O que a gente observa é que a reincidência está ligada à reentrada dessa pessoa no sistema prisional, que muitas vezes aconteceu por um fator de processo que ainda não foi julgado antes dele entrar no mercado de trabalho. Então, a reincidência de pessoas inseridas em programas de convênios da Seris fica entre 2% a 3%”, reforça Evany Vianei.

Para execução do convênio, os reeducandos precisam estar no cumprimento da pena em regime semiaberto ou aberto, por meio de atividades produtivas, conforme detalha a Lei de Execução Penal nº 7.210.


 

 

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