“Não vou fazer juízo de valor antecipado, porque vamos apurar de forma rigorosa. Iremos a todas as instâncias lá em Brasília para acompanhar a investigação de perto. Precisamos saber o que ocorreu antes, durante e após a instrução que culminou na morte do nosso tenente Taveira”, disse Amorim, durante o velório, na noite desse domingo (10), na Academia de Polícia Militar (APM).
O grupo que vai a Brasília será comandado por um coronel da Polícia Militar e terá como objetivo acompanhar de perto a apuração do acidente. De acordo com o Comando da PMAL, a intenção é fazer uma investigação paralela.
“Este é um momento triste, lamentável e que nós não queríamos passar. Enviamos o nosso irmão vivo para a co-irmã Polícia Militar do Distrito Federal e queríamos que ele voltasse vivo. A família e toda a sociedade alagoana precisam saber, de fato, o que aconteceu naquele dia. No momento certo, com a medicina científica e o acompanhamento da comissão de Alagoas, em breve saberemos o que aconteceu”, frisou.
Segundo o coronel Paulo Amorim, tudo o que era possível foi feito para tentar salvar a vida do tenente Taveira, mas o quadro geral de saúde dele após o acidente era muito grave. Ele aproveitou a oportunidade para prestar solidariedade à família enlutada e prometeu apresentar os fatos que resultaram na tragédia.
O velório foi acompanhado por parentes do militar; pelo governador em exercício, Ronaldo Lessa (PDT); e pelo secretário de Estado de Segurança Pública (SSP), Flávio Saraiva.