Segundo o coordenador da Divisão Especial de Investigação e Capturas (DEIC), delegado Igor Diego, tão logo as investigações foram encerradas, com o pedido de prisão preventiva da líder do esquema pelos crimes de associação criminosa e estelionato, as equipes deram início aos trabalhos de inteligência para conseguir prendê-la, o que foi possível pela parceria entre a DEIC e o 8º Distrito Policial de São Bernardo do Campo.
“É uma prisão fundamental e o início da prestação de contas com a Justiça, já que a investigada foragiu de Alagoas, deixando dezenas de vítimas lesadas. Agora, ela retorna para o Estado, onde vai responder ao processo criminal presa por determinação do juiz da 4ª Vara Criminal da Capital”, frisou Igor Diego.
O delegado Sidney Tenório, também da DEIC e que presidiu as investigações, ressaltou que outras seis pessoas também foram indiciadas pelos crimes de estelionato e associação criminosa, mas não tiveram a prisão representada, já que foram interrogadas e colaboraram com as investigações.
"A investigação durou cerca de oito meses e ficou evidenciado que a investigada montou um verdadeiro esquema fraudulento para vender vagas de empregos em hospitais públicos da Sesau, sem ter qualquer vínculo com a secretaria”.
Dezenas de pessoas pagaram valores para fazer exames admissionais e cursos de preparação por empregos que nunca assumiram. O golpe chega à cifra de mais de R$ 1 milhão arrecadado pela associação criminosa”, explicou Sidney Tenório.