Por determinação do secretário da Segurança Pública, Flávio Saraiva, as agências de Inteligência estão atuando de forma integrada para apurar todas as denúncias e identificar os autores de mensagens propondo ataques em ambientes escolares. A Delegacia de Crimes Cibernéticos está responsável pelas investigações.
Em outra frente, realizando ações de caráter preventivo e de aproximação entre a população e a Segurança Pública, a Polícia Militar está realizando visitas e rondas em escolas tanto na capital quanto no interior do estado.
Segundo o Comando de Policiamento da Capital (CPC), um dos objetivos também é estreitar as relações entre a Polícia Militar e a comunidade escolar, através das orientações sobre procedimentos de segurança, colocando os militares à disposição da população para atender eventuais ocorrências dentro de escolas.
Ao longo da semana, o Batalhão Escolar (BPEsc) e as Bases Comunitárias de Segurança estão realizando na capital visitas técnicas, mantendo a interação com os alunos e garantindo a segurança nas instituições escolares, sejam públicas ou privadas.
O Proerd também está realizando visitas e palestras em unidades escolares em todo o estado, promovendo ações educativas tanto no eixo de prevenção a drogas quanto em orientações sobre segurança no ambiente escolar.
O Comando de Policiamento do Interior (CPI) também está coordenando visitas e outras ações. Muitas prefeituras e diretores de escolas têm procurado os batalhões para que sejam realizadas visitas e orientações.
“Esse trabalho é muito importante, pois tranquiliza pais e alunos e mostra que a Segurança Pública está atuando em todo o estado. Nossos policiais têm sido muito bem recepcionados em todas as unidades de ensino onde chegam e isso demonstra a credibilidade do nosso trabalho junto à população. Os pais e alunos podem contar com as forças de segurança do estado para garantir a tranquilidade no ambiente escolar”, afirmou o secretário Flávio Saraiva.
A importância de não compartilhar em redes sociais
Boa parte das imagens e conteúdos produzidos sobre possíveis ataques em escolas ganham rápida repercussão em redes sociais e aplicativos de mensagens instantâneas, levando medo e incerteza a pais e alunos.
Porém, o compartilhamento destes conteúdos deve ser evitado, conforme orienta o delegado Sidney Tenório, da Delegacia de Crimes Cibernéticos da Deic. “Nossa orientação é para que as pessoas não compartilhem esses conteúdos e não ajudem a difundir ainda mais estas mensagens de ódio, pois esta é a intenção das pessoas, que é gerar o caos no estado. Todos os casos já estão sendo investigados e estamos trabalhando para identificar os autores. A população pode ter certeza que nenhum deles ficará impune”, garantiu o delegado.
Ele orienta ainda que a população pode confeccionar boletim de ocorrência caso haja iminência de uma ocorrência, além de denunciar por meio do Disque-Denúncia 181. Já em casos de emergência, o recomendado é que seja acionada a Polícia Militar por meio do telefone 190.