Marlène Schiappa, que também é autora de livros eróticos, usou um vestido branco para o ensaio proposto pela publicação. Na entrevista de 12 páginas para a revista, a ministra de 40 anos falou sobre direitos da mulher, política e literatura.
“Defender o direito da mulher de dispor de seu próprio corpo é feito sempre e em qualquer lugar. Na França, a mulher é livre. Com todo respeito aos desviados e hipócritas #Playboy”, publicou ela, em seu perfil oficial no Twitter.
Marlène é a personalidade política “mais compatível com a Playboy”, nas palavras da editora da revista erótica. O motivo está no comprometimento dela com os direitos das mulheres, sendo uma figura exemplar para a causa feminista. A atitude, no entanto, não agradou a todos — principalmente os políticos do alto escalão francês.
De acordo com fontes próximas, a primeira-ministra Élisabeth Borne telefonou diretamente para Schiappa e disse que considera a aparição dela na revista “totalmente inadequada”, sobretudo devido a uma impopular reforma da previdência que está em curso na França.