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06/09/2022 às 07h12min - Atualizada em 06/09/2022 às 07h12min

Foto mostra efeito chocante do uso de protetor solar em pele de idosa

Na imagem, é possível ver como o pescoço sofreu as consequências da exposição aos raios ultravioleta

Por Gazetaweb
Mulher de 92 anos usou protetor solar no rosto por 40 anos, mas esqueceu de passar produto no pescoço. Pele fica irreconhecível
Um estudo feito no Departamento de Dermatologia e Alergia da Escola de Medicina da Universidade Técnica de Munique, na Alemanha, revelou na prática como o uso do protetor solar é importante para prevenir o envelhecimento da pele e a ocorrência do câncer de pele.
 

Os pesquisadores compartilharam a foto chocante de uma paciente de 92 anos que limitou o uso do protetor solar ao rosto por quatro décadas. Na imagem, é possível ver como o pescoço sofreu as consequências da exposição aos raios ultravioleta ao longo dos anos enquanto a pele do rosto permaneceu conservada. Exames clínicos também revelaram uma diferença marcante no dano solar entre a bochecha e o pescoço.
 

O estudo foi publicado no Journal of The European Academy of Dermatology and Venereology em outubro de 2021 e ganhou popularidade na última semana. A pesquisa queria discutir a importância da proteção primária para evitar o câncer de pele.
 

Os cientistas afirmam que os esforços para melhorar a prevenção da doença ainda são limitados. Além do uso diário de produtos com fator de proteção, também deveriam ser tomadas medidas como a proibição de fontes artificiais de UV, como camas de bronzeamento para menores e a adoção de políticas sociais direcionadas.
 

Cerca de 90% de todas as alterações visíveis na pele são causadas pelo fotoenvelhecimento, de acordo com a Fundação do Câncer de Pele dos Estados Unidos. Os raios UV podem penetrar nas duas camadas da pele – a epiderme e a derme – e danificar o DNA das células. Os danos na epiderme fazem com que o corpo produza melanina para impedir maiores efeitos provocados pelo sol, dando o aspecto de bronzeamento.
 

As ondas UVA, por sua vez – que têm um comprimento de onda mais longo do que a UV –, penetram mais profundamente na pele, levando a danos na derme ao longo dos anos. A camada contém colágeno, elastina e outras fibras que sustentam a pele.


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