De acordo com o jornal The Guardian, o filme deve se chamar "Back to Black" e vai explorar a ascensão e a morte trágica da artista. Um roteiro inicial com alguns nomes do elenco deve ser divulgado em breve.
A família da cantora fez parceria com os produtores do projeto, Alison Owen e Debra Hayward, em 2018, sendo que os lucros do filme beneficiariam a Amy Winehouse Foundation. "Agora nos sentimos capazes de celebrar a vida e o talento extraordinários de Amy", disse o pai de Winehouse, Mitch, em um comunicado à época.
Ele não havia ficado contente com o documentário "Amy", vencedor do Oscar em 2016. Em sua visão, o filme buscou retratá-lo de modo desabonador.
"Sabemos através da Amy Winehouse Foundation que a verdadeira história de sua doença pode ajudar muitas outras pessoas que passam por problemas semelhantes", disse Mitch Winehouse a respeito do novo filme sobre sua filha. Após lutar contra o vício em crack e heroína, a cantora morreu devido a uma intoxicação alcoólica.
Outra tentativa de trazer a vida de Amy Winehouse às telas aconteceu em 2015. O filme seria estrelado pela atriz sueca Noomi Rapace, mas não foi adiante.
Ao falar em 2018 sobre quem deveria interpretar a cantora, Mitch disse: "Eu não me importaria de apostar que seria uma atriz desconhecida, jovem, inglesa -londrina, cockney- que se parece um pouco com Amy".
Esta não será a primeira incursão do cineasta Taylor-Johnson em biografias de músicos. O primeiro longa-metragem do diretor foi "O Garoto de Liverpool", que narra a vida de John Lennon antes de integrar os Beatles. Seu filme mais conhecido, porém, é "Cinquenta Tons de Cinza", um drama erótico que adapta o livro homônimo de E. L. James.
A adaptação arrecadou mais de US$ 560 milhões nas bilheterias globais, mas também deu a Taylor-Johnson uma indicação ao Framboesa de Ouro de pior diretor.