Gustavo Palmieri, fisioterapeuta do Sistema Hapvida Maceió, explica que a dor é intensificada pelo frio, pois, na tentativa do corpo de produzir e evitar a perda de calor há uma maior contração da musculatura, o que leva à piora de quadros dolorosos.
“O frio também leva à contração dos vasos sanguíneos, tendo como consequência a diminuição do suprimento de sangue nos tecidos musculares e aumento do processo inflamatório”, complementa.
Artrite, artrose, fibromialgia e enxaquecas de tensão são queixas frequentes
Pessoas com doenças crônicas, sedentárias e idosos são as que mais sofrem com dores no inverno. “Em pessoas sedentárias, por exemplo, as dores provocadas pelo frio são mais intensas, já que os músculos são mais enfraquecidos e encurtados”, destaca o profissional.
As queixas mais comuns incluem a chamada “cefaleia de tensão”, um tipo de dor de cabeça causada pela contração dos músculos do pescoço e que pode ser ocasionada devido à má postura; dores articulares como tendinite, bursite, artrite e artrose; e doenças musculares como entorses, distensões, câimbras e fibromialgia, que costuma ser acompanhada por fadiga e alterações na memória e no humor.
Fisioterapia e bem-estar no inverno
Relaxamento muscular, lubrificação articular e auxílio no trabalho postural são alguns dos inúmeros benefícios da fisioterapia, que pode contribuir consideravelmente para o bem-estar e alívio da dor no inverno.
A realização de alongamentos e liberação miofascial são dois recursos terapêuticos importantes que podem contribuir para o êxito do tratamento, de acordo com o fisioterapeuta do Sistema Hapvida Maceió.
“A liberação miofascial é um procedimento que visa amenizar as dores musculares por meio de pressão sobre o local da dor, realizada manualmente ou com o aporte de rolos. Ela também é capaz de prevenir lesões e contribuir para o tratamento de graves patologias musculoesqueléticas”, destaca.
“Uma caminhada leve, diária ou em dias alternados, de 20 a 30 minutos, pode contribuir bastante para a diminuição das dores. É importante, também, praticar atividades físicas que aumentem a irrigação sanguínea e promovam uma maior flexibilidade da musculatura, bem como manter o corpo, como um todo, aquecido para que não sofra com as alterações climáticas”, conclui.
*Com assessoria