Entre as capitais, 24 das 27 cidades apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo até a Semana Epidemiológica 2. Apenas Boa Vista (RR), Rio de Janeiro (RJ) e Salvador (BA) não apresentam sinal de crescimento. Entretanto, o boletim da Fiocruz observa que a capital fluminense apresenta sinal de crescimento na tendência de curto prazo (últimas três semanas).
Segundo o boletim da Fiocruz, dentre os casos positivos em 2022, 22,6% são de Influenza A, 0,2% de Influenza B, 3,6% de vírus sincicial respiratório (VSR), e 64,4% de Sars-CoV-2 (covid-19). Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos foi de 40,1% de Influenza A, 0,5% de Influenza B, 5,6% para o vírus sincicial respiratório, e 47,3% para Covid-19.
O número de novos casos de SRAG estimados para a Semana Epidemiológica (SE) 2, de 9 a 15 de janeiro, alcança cerca de 19,3 mil casos, enquanto a estimativa para a SE 1 é de 15,8 mil casos. Segundo o boletim, a média móvel evoluiu de 13 mil para 16 mil casos semanais, alta de 23% em relação à primeira semana do ano.
De acordo com o estudo, 22 estados apresentam pelo menos uma macrorregião de saúde com nível de casos semanais de SRAG considerado muito elevado ou extremamente alto, somando 73 do total de 118 macrorregiões de saúde do país.
Todos os estados que apresentam sinal de expansão na tendência de longo prazo estão com o indicador em nível forte (probabilidade maior que 95%), exceto Rondônia, que apresenta sinal moderado (probabilidade maior que 75%). A análise relativa à SE 2 tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 17 de janeiro.
Em 25 dos 27 estados, observa-se ao menos uma macrorregião de saúde com sinal de crescimento nas tendências de longo ou curto prazo. Rondônia e Roraima são os único estados em que se observa tendência de queda ou estabilidade, no longo e curto prazos.