Sete casos suspeitos estão sob investigação: dois em Goiás e cinco em Minas Gerais. A chegada da variante ao país cancelou festas de Réveillon e Carnaval em diferentes estados.
Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) anunciaram, nessa terça (14/12), que conseguiram isolar a variante Ômicron do coronavírus. Os cientistas cultivaram o Sars-CoV-2 mutado em células de cultura, nas quais ele se desenvolveu e foi separado – tecnologia semelhante à usada durante a epidemia de zica.
Na USP, a Ômicron deve continuar se reproduzindo por duas semanas, quando será dividida e distribuída para vários laboratórios com nível 3 de biossegurança no país.
De acordo com informações recolhidas por médicos do maior plano de saúde privado da África do Sul, a variante Ômicron do coronavírus causa mais dois sintomas diferentes das cepas anteriores do Sars-CoV-2. O país tem 78 mil casos confirmados da variante e, entre os pacientes, estão sendo verificados muitos relatos de garganta arranhando e dor na região lombar.
Os indivíduos contaminados com a Ômicron também apresentam tosse seca e congestão nasal, sintomas muito parecidos aos da gripe. Os médicos ingleses, por sua vez, afirmaram que o suor noturno também pode ser um novo sintoma da infecção, tendo em vista que vários pacientes têm contado episódios assim durante consultas.