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11/11/2021 às 13h56min - Atualizada em 11/11/2021 às 13h56min

Operação Imitatore: Bens apreendidos são suficientes para ressarcir idosos vítimas de golpe, diz delegado

Ex-militares alagoanos tiveram prejuízos de R$1,3 milhão; eles eram levados a acreditar que possuíam valores a receber da extinta CAPEMI e pagavam aos envolvidos no esquema quantias a título de honorários ou taxas

Por Gazetaweb
Os bens apreendidos durante a Operação Imitatore, realizada nesta quinta-feira (11), nos Estados de Alagoas, Espírito Santo e Minas Gerais, são suficientes para ressarcir o prejuízo dos dois alagoanos vítimas dos criminosos.

Somente eles levaram um golpe que somam a quantia de R$ 1,3 milhão. As informações foram repassadas pelo delegado Lucimério Campos, que, junto com o delegado José Carlos dos Santos, da Divisão de Combate à Corrupção (Deccor), da Polícia Civil de Alagoas (PCAL), estiveram à frente da operação.

“Só em Alagoas, o grupo criminoso conseguiu ludibriar um casal de idosos, que eram beneficiários da CAPEMI, desviando deles R$ 1,3 milhão, patrimônio que, segundo nossas apreensões até o momento, é suficiente para ressarcir essas vítimas de Alagoas. As ações continuam para que sejam alcançados outros patrimônios e, assim, podermos ressarcir mais pessoas lesadas Brasil à fora”, disse.



Ao todo, a operação cumpriu seis mandados de prisão e sete de busca domiciliar nos municípios de Serra (ES) Vila Velha (ES) e Teófilo Otoni (MG), contra pessoas que se passavam por servidores públicos para aplicar golpes em aposentados das Forças Armadas. Em pouco mais de um ano e meio, a organização criminosa movimentou mais de R$ 10 milhões.

De acordo com o delegado José Carlos, as investigações levantaram que os envolvidos obtinham criminosamente dados de idosos das forças armadas e se passavam por funcionários de associações de pecúlio para obter dinheiro das vítimas. Idosos eram levados a acreditar que possuíam valores a receber da extinta CAPEMI e pagavam aos envolvidos no esquema quantias a título de honorários ou taxas.

“Após o primeiro pagamento, outros envolvidos faziam novos contatos para fazer o que o grupo chamava de repique: criar novos embaraços para obter mais dinheiro. Somente de duas vítimas de Alagoas, os envolvidos lucraram mais de R$ 1,3 milhão. Além da prática de estelionato contra idosos, o grupo chegava a praticar extorsão em alguns casos”, revelou o coordenador da DECCOR da PCAL.

Os presos e outros investigados responderão por 29 crimes de estelionato contra idosos, extorsão, lavagem de dinheiro e constituição de organização criminosa.


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