As pichações continham críticas à atual diretoria do clube e ao elenco, com pedidos de raça, além de ameaças aos jogadores na reta final da Segundona. A assessoria de comunicação do clube confirmou as pichações.
O presidente do clube, Mário Marroquim, em declaração à Gazetaweb, criticou a ação desses torcedores, afirmando que passaram do limite ao depredar o patrimônio do clube.
"Excede ao limite da torcida depredar patrimônio do clube! O que está por trás desses protestos de verdade? O torcedor tem todo direito de protestar e cobrar dos atletas e do clube, mas esses certamente não são torcedores", disse o mandatário.
O CRB vive uma grande oscilação na competição. Precisando vencer fora de casa para voltar ao G-4 na última rodada, a equipe foi derrotada pela Ponte Preta, que briga contra o rebaixamento. Além do resultado, a atuação em campo foi muito criticada, sem conseguir levar perigo ao adversário.
Com somente uma vitória nos últimos sete jogos na Série B, o Galo, agora, ocupa a 6ª colocação na tabela, com 54 pontos, um a menos que o Goiás, primeiro time do G-4. Em caso de vitória do CSA sobre o Avaí nesta noite, a distância para o grupo de acesso pode aumentar para três pontos.