Plenário da Assembleia Legislativa (ALE) / Foto: Vinícius Firmino-Ascom ALE - ArquivoQuem trouxe o assunto foi o deputado Francisco Tenório. Segundo ele, é necessário que os culpados sejam identificados e punidos. “O concurso não deve ser anulado”, defendeu.
O parlamentar reforçou que foram aprovadas aproximadamente mil pessoas, e que os que não passaram estão pedindo a anulação do concurso. “É óbvio que eles querem a nulidade. Existe muita fake News também e não é justo que se puna aqueles que estudaram, principalmente os que estão no limite da idade”.
O deputado cabo Bebeto concordou com Tenório e disse que é “cômodo para quem está na política tomar partido da maioria”. “É confortável”, comentou.
Bebeto enfatizou que não é justo ou correto com quem estudou, anular o concurso. “Defendo que seja apurado e que a empresa ou as pessoas envolvidas sejam processadas”. Para ele, anular o concurso seria injusto com quem se dedicou mais.
O deputado Davi Maia não concordou com os pares e afirmou que o concurso está inválido. “Por isso que várias pessoas se manifestaram. Não dá para você, numa situação dessas, separar o joio do trigo”.
Segundo Maia, é preciso que haja investigação, mas ele espera o cancelamento do concurso. “Isso é o preço a se pagar pela desorganização e ausência de fiscalização no concurso”.
