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16/09/2021 às 19h33min - Atualizada em 16/09/2021 às 19h33min

Policiais penais se recusam a receber presos que saíram de comboio de Maceió

Categoria está em greve; viagem de dois ônibus escoltados por 50 viaturas foi perdida

Por Diário Arapiraca
Foto: Diário Arapiraca
Laís Pita

Os policiais penais de Alagoas estão em greve há algumas semanas. Na verdade a discussão a respeito de melhores condições de trabalho e salários vem se arrastando desde julho. 

Como forma de protesto, os profissionais - especialmente os que trabalham no Presídio do Agreste - se recusam a receber e transferir presos. 

O Sindicato dos Policiais Penais do Estado de Alagoas (Sinasppen) já havia informado, no dia 16 de agosto, que as visitas também foram proibidas para que a categoria pudesse exigir o realinhamento do subsídio, nivelamento da tabela do PCS, reposição salarial de 15% em cima da correção da tabela do PCS e a manutenção dos atuais direitos.

No dia 25 de agosto chegou a ter uma segunda reunião da categoria com a Seplag, onde o Governo, de acordo com o presidente do Sinasppen, Vitor Leite, não apresentou nada de concreto. Dessa forma, a parasilação foi retomada no dia 30 de agosto. 

Quando foi nesta quinta-feira (16), feriado em Alagoas, saiu em comboio, de Maceió, dois ônibus lotados de criminosos, totalizando 30 presos, com cerca de 50 viaturas na escolta, ocupadas por policiais militares e civis. Mas a viagem foi perdida. Ao chegarem no Presídio do Agreste, em Girau do Ponciano, como já havia sido combinado entre os policiais penas, eles - policiais civis, militares e presos - não foram autorizados a entrar.

"Quiseram nos intimidar e pressionar, mas não conseguiram", disse Vitor Leite. 

Os policiais penais aguardam uma reunião com o governador Renan Filho," mas até lá a greve continua", concluiu Leite. 


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