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12/08/2021 às 19h37min - Atualizada em 12/08/2021 às 19h37min

Vacina tem risco mínimo de não proteger mesmo com duas doses; especialistas explicam

O objetivo principal das vacinas é evitar casos graves da doença, mas contágio pode ocorrer; entenda mais sobre duas doses.

Por G1
Profissional de saúde manuseia vacina contra a Covid-19. — Foto: Divulgação/Prefeitura de Gurupi

O ator Tarcísio Meira morreu na manhã desta quinta-feira (12), vítima da Covid-19, aos 85 anos, em São Paulo. Ele estava internado no hospital Albert Einstein, na Zona Sul da cidade, em tratamento contra a doença e havia tomado as duas doses da vacina. Diante desse fato, muitas pessoas ficaram em dúvida: é possível morrer de Covid ou se contaminar com o vírus mesmo após ter completado o esquema vacinal?

Segundo os estudos conduzidos com cada uma das vacinas em uso contra a Covid-19, sim, uma vez que os imunizantes diminuem, mas não zeram, a chance de casos graves e de morte pela doença. É por isso que, além de se vacinar, você deve manter as outras medidas de proteção contra a doença (Continue lendo para entender em detalhes).
 

"Uma boa vacina é como se fosse um bom goleiro. E como sabemos que o goleiro é bom? Vamos olhar o histórico dele. A frequência com a qual ele faz defesas. Se ele defende com frequência, ele é um bom goleiro. Isso não quer dizer que ele é invicto, que ele nunca vai deixar de tomar gol. Mas, mesmo se tomar gol, ele não deixa de ser um bom goleiro. Precisamos olhar o histórico dele", explica a a microbiologista Natalia Pasternak.

Especialistas ouvidos pelo G1 apontam que os números da queda de mortes estão entre os dados que já mostram a efetividade da vacina em grupos (sobretudo idosos) que estão totalmente imunizados. Apesar disso, eles alertam que a pandemia não está controlada e que a chegada da variante delta ainda é um risco para aqueles que não tomaram as duas doses da vacina.

"A vacinação com duas doses dos idosos (é a explicação para a queda). A cobertura já está bem elevada nesta faixa, acima dos 60%. Acima dos 70, 80 e 90 ainda é maior. No número de casos, o impacto só vai ser maior com o avanço da vacinação", afirma Julio Croda, infectologista e pesquisador da Fiocruz.


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