A Rede Hospitalar Pública de Alagoas registra, nesta terça-feira (3), uma ocupação de 26% dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), exclusivos para Covid-19, o que representa a menor dos últimos dez meses. Índice inferior a este patamar foi verificado, apenas, no dia 4 de outubro do ano passado, quando a taxa esteve em 24%. Mesmo com este cenário de queda nas hospitalizações, a recomendação das autoridades sanitárias é que a população mantenha os cuidados relacionados ao combate à pandemia, respeitando o distanciamento social, utilizando máscara e higienizando as mãos.
A redução da ocupação hospitalar dos leitos públicos para Covid-19 é explicada, segundo infectologistas da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), pelas iniciativas promovidas pelo Governo de Alagoas para frear a curva de contágio do novo coronavírus. Além dos decretos com medidas de distanciamento social controlado, promoção de campanhas educativas para o incentivo ao uso de máscara e higienização das mãos, o Estado vem avançando com a vacinação da população contra o novo coronavírus.
Ainda segundo o Mapa Diário de Ocupação de Leitos, que pode ser conferido no site www.alagoascontraocoronavirus.al.gov.br/ , é possível detectar que, das 400 vagas de UTI disponíveis para pacientes com a Covid-19, na Rede Hospitalar Pública, 105 estão ocupadas. Com relação à taxa do interior, o índice corresponde a 32%, com 58 pacientes internos; já quanto à capital, 21% dos leitos estão preenchidos, significando que 47 pacientes estão hospitalizados em leitos de Unidade de Terapia Intensiva.
Dos leitos de UTI ocupados, há pacientes internos em Maceió, Arapiraca, Coruripe, São Miguel dos Campos, Delmiro Gouveia, Santana do Ipanema, União dos Palmares, Porto Calvo, Palmeira dos Índios e Penedo. No Hospital da Mulher (HU), em Maceió, por exemplo, dos 74 leitos de UTI Adulto, 30 estão ocupados, o que corresponde a 41%. No Hospital Metropolitano de Alagoas (HMA), ainda na capital alagoana, cinco dos 69 leitos de Unidade de Terapia Intensiva estão preenchidos, o que equivale a 7%.
No Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, a ocupação dos leitos de UTI para Covid-19 é de 50%, bem como, no Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca. No Hospital Regional da Mata (HRM), em União dos Palmares, apenas 7% dos leitos de UTI estão ocupados. O índice chega a 10% no Hospital Regional do Alto Sertão (HRAS), em Delmiro Gouveia; já no Hospital Regional do Norte (HRN), 40% estão preenchidos.
Leitos Gerais – Do total de 1.488 leitos exclusivos para Covid-19 na Rede Pública Hospitalar de Alagoas, 16% estão ocupados, ou seja, 238 pacientes se encontram hospitalizados. E dos 18 municípios que possuem leitos, em seis não há pacientes internados com a Covid-19. Além de Rio Largo, estão vazios os leitos implantados nas cidades de Capela, Girau do Ponciano, Viçosa, São José da Tapera e Marechal Deodoro.
Quanto aos leitos de UTI Intermediária, apenas 5 dos 57 disponíveis estão ocupados, o que representa uma taxa de 9%. No âmbito dos 1.031 leitos Clínicos, o índice de ocupação corresponde a 12%, uma vez que 128 possuem pacientes internados, ainda conforme o Mapa da Ocupação de Leitos para Covid-19, divulgado pela Central de Regulação de Leitos de Alagoas.
Avanço da Vacinação - Além das medidas restritivas e orientativas implementadas pelo Governo de Alagoas, o secretário de Estado da Saúde, Alexandre Ayres, ressaltou que o avanço da vacinação contribuiu para o declínio da curva de contágio do novo coronavírus e, consequentemente, na redução drástica da ocupação hospitalar. Segundo o gestor, seguindo com a adoção das ações de prevenção e atendendo ao chamado para se vacinar, em breve, o Estado tende a voltar à normalidade.
“Por isso, cada alagoano deve continuar se protegendo e atendendo ao chamado para se vacinar, seja com a primeira ou a segunda dose. É imprescindível completar o esquema vacinal porque lugar de vacina é no braço. Só dessa forma iremos criar a imunidade coletiva e, com isso, poderemos voltar nossas vidas à normalidade, seguindo, claro, as medidas de distanciamento social, o uso da máscara e a lavagem das mãos, sempre que possível”, enfatizou Alexandre Ayres.