O Tribunal de Contas do Estado Alagoas (TCE/AL) acende o alerta vermelho ao revelar indícios de superfaturamento na gestão do prefeito João Henrique Caldas, em Maceió. A investigação aponta que a prefeitura e empresas terceirizadas teriam inflado os valores em mais de R$ 12 milhões por ano, principalmente no aterro sanitário da cidade.
Segundo documentos da Diretoria de Engenharia do TCE-AL, o preço médio por quilo de resíduo sólido tratado no local é cerca de 26,56% menor do que o valor pago pela Autarquia Municipal de Limpeza Urbana (Alurb) à empresa Orizon Meio Ambiente S/A. Isso significa que, na prática, a prefeitura estaria despejando milhões em dinheiro público em um verdadeiro ralo de superfaturamento.
A falta de controles eficientes e a omissão da prefeitura estão na mira da investigação. A ausência de uma central de triagem e controle rigoroso abre espaço para desvios escandalosos, gerando prejuízos astronômicos que recaem diretamente sobre os ombros dos cidadãos maceioenses.
Para piorar, a manipulação indevida de classificações de resíduos contribui para inflar ainda mais os valores, resultando em um verdadeiro assalto aos cofres públicos. E o pior: tudo isso acontecendo às claras, sem que as autoridades competentes tomem providências efetivas para coibir essa verdadeira sangria do dinheiro público.
O acordão do TCE/AL, publicado no diário oficial, revela a necessidade urgente de uma intervenção drástica. Recomendações para apurar os quantitativos de resíduos e corrigir distorções nos valores são apenas o começo do que precisa ser feito para conter esse verdadeiro crime contra a cidade e seus cidadãos.
O prefeito JHC e o secretário da ALURB, Moacir Tenório, têm 15 dias para se explicarem diante dessas acusações gravíssimas. A população de Maceió exige respostas e medidas imediatas para pôr fim a essa farra com o dinheiro público.