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05/03/2024 às 17h18min - Atualizada em 05/03/2024 às 17h18min

Mutirão social: famílias terão acesso a documentos e serviços de saúde no sistema prisional

Seris irá executar ação social que deve beneficiar mais de 800 pessoas e trazer benefícios a todos os alagoanos

Por Ascom Seris
Sem apoio financeiro do companheiro, muitas mulheres precisam ser inseridas no mercado de trabalho. Foto: Jorge Santos / Ascom Seris
Regina Carvalho / Ascom Seris
 

Uma ação social pode se tornar um importante incentivo e instrumento para as visitantes do sistema prisional alagoano buscarem melhores condições de vida. Como a maioria depende da ajuda do companheiro ou pai para o sustento da casa e ele, por estar preso, a mulher acaba ficando sem o apoio financeiro.

 

A iniciativa da Seris pode contribuir de forma efetiva para diminuir a vulnerabilidade social dessas mulheres, gerando impacto positivo para a segurança pública, sendo uma ferramenta primária de prevenção para que essa mulher não seja inserida no mundo do crime.

 

Pensando nessa situação é que a Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris) irá desenvolver ação social com a realização de mutirão no sistema prisional para retirada de documentação, atendimentos de saúde, odontológico e psicologia.

 

Sem ajuda financeira do companheiro – que passou a cumprir pena – muitas dessas mulheres precisam ser inseridas no mercado de trabalho e não serem cooptada pelo crime, mas não têm documentos para iniciar essa jornada em busca do sustento da família.

 

A ação social deve beneficiar de 800 a mil famílias, previsão feita pelo ouvidor do sistema prisional, advogado Carlos Palagani, que nas reuniões de trabalho escuta queixas sobre as dificuldades desse público-alvo, principalmente pela fala de documentação.

 

Para a realização do mutirão, que terá data ainda anunciada, a Seris pretende contar com o apoio de parceiros. “A ação social visa dar dignidade e cidadania as visitantes do sistema prisional. Muitas mulheres passaram a ter dificuldade em manter o sustento da casa”, destaca o ouvidor da Seris, Carlos Palagani.

 

Parte dessas mulheres tem dificuldade até mesmo de ter acesso às dependências da unidade prisional para realizar visita porque não dispõe documentos.


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