O chefe do Laboratório de Química e Toxicologia, perito criminal Thalmanny Goulart, responsável pelo exame, explicou que trata-se de mais um caso envolvendo envenenamento pelas substâncias sulfotep e terbufós. "Essas substâncias têm grande prevalência nos casos de envenenamento/intoxicação no Brasil pelo seu fácil acesso, apesar de serem reguladas pelo Ministério de Agropecuária, Pecuária e Abastecimento“, afirmou.
Segundo boletim de ocorrência registrado pela família, na Central de Flagrantes da Polícia Civil, a vítima teria passado mal no dia 3 de setembro deste ano, apresentando dores estomacais, vômito, sangramento pelo nariz e salivação excessiva expelida pela boca. Ela foi levada às pressas para a Santa Casa de Misericórdia, vindo a falecer na madrugada do dia seguinte.
Os parentes ainda relataram que Fernanda sofria de úlcera e gastrite, cujos sintomas podem ser semelhantes a casos de intoxicação alimentar. Por esses outros motivos alegados pelos familiares, como a suspeita de um possível envenenamento intencional, o óbito de Fernanda Veloz foi registrado como morte a esclarecer, sendo o corpo dela transferido do Serviço de Verificação de Óbito (SVO) para o IML da Capital.
Após o exame cadavérico e coleta dos materiais biológicos necessários, o IML de Maceió solicitou ao Instituto de Criminalística os exames complementares laboratoriais para concluir a causa da morte. O laudo emitido pelo Laboratório de Química e Toxicologia foi encaminhado para o IML e disponibilizado também para o 1º Distrito Policial, responsável pela investigação do caso.
*com informações da assessoria.