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27/09/2023 às 16h11min - Atualizada em 27/09/2023 às 16h11min

Jovem que morreu após comer bombom que ganhou de cigana foi envenenada

Família relatou que a vítima passou mal após receber o doce da mulher, que, em momentos antes, tinha lido a mão dela e lhe dito que ela tinha poucos dias de vida

Por Gazetaweb
Laudo foi produzido pelo Instituto de Criminalística (IC) de Alagoas
Um laudo produzido pelo Instituto de Criminalística (IC) de Alagoas concluiu que a jovem Fernanda Silva Valoz da Cruz Pinto, de 27 anos, morreu vítima de envenenamento. De acordo com a família, a vítima passou mal após comer um bombom dado por uma mulher que se apresentou como cigana, que, em momentos antes, tinha lido a mão dela e lhe dito que ela tinha poucos dias de vida. A Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) investiga o caso.

O chefe do Laboratório de Química e Toxicologia, perito criminal Thalmanny Goulart, responsável pelo exame, explicou que trata-se de mais um caso envolvendo envenenamento pelas substâncias sulfotep e terbufós. "Essas substâncias têm grande prevalência nos casos de envenenamento/intoxicação no Brasil pelo seu fácil acesso, apesar de serem reguladas pelo Ministério de Agropecuária, Pecuária e Abastecimento“, afirmou.

Segundo boletim de ocorrência registrado pela família, na Central de Flagrantes da Polícia Civil, a vítima teria passado mal no dia 3 de setembro deste ano, apresentando dores estomacais, vômito, sangramento pelo nariz e salivação excessiva expelida pela boca. Ela foi levada às pressas para a Santa Casa de Misericórdia, vindo a falecer na madrugada do dia seguinte.

Os parentes ainda relataram que Fernanda sofria de úlcera e gastrite, cujos sintomas podem ser semelhantes a casos de intoxicação alimentar. Por esses outros motivos alegados pelos familiares, como a suspeita de um possível envenenamento intencional, o óbito de Fernanda Veloz foi registrado como morte a esclarecer, sendo o corpo dela transferido do Serviço de Verificação de Óbito (SVO) para o IML da Capital.

Após o exame cadavérico e coleta dos materiais biológicos necessários, o IML de Maceió solicitou ao Instituto de Criminalística os exames complementares laboratoriais para concluir a causa da morte. O laudo emitido pelo Laboratório de Química e Toxicologia foi encaminhado para o IML e disponibilizado também para o 1º Distrito Policial, responsável pela investigação do caso.

*com informações da assessoria.

 

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