A reportagem do Metrópoles acompanha a movimentação na residência oficial, que tem sido tímida. Na segunda (7), um grupo de apoiadores esperou uma palavra de Bolsonaro – do começo até o meio da manhã –, mas, após a frustração de não encontrar com o presidente, preferiu encerrar a espera fazendo uma oração.
Bolsonaro insiste em passar os dias que lhe restam como presidente da República recluso no Alvorada, na companhia da primeira-dama Michelle Bolsonaro, da filha Laura Bolsonaro e de empregados. Ele tem recebido visitas de parlamentares, ministros, assessores especiais e ajudantes de ordem.
Em dias normais, o presidente despacha no Palácio do Planalto, localizado na Praça dos Três Poderes. Sanções, vetos e demais atos presidenciais, no entanto, também estão sendo feitos do Palácio da Alvorada.
Na agenda oficial de segunda-feira (7/11), consta que Bolsonaro recebeu apenas o subchefe para Assuntos Jurídicos da Secretaria-Geral da Presidência da República, Renato de Lima França.
Bolsonaro também segue em silêncio nas redes sociais, onde publicava diariamente. Na última semana, ele não realizou a tradicional live de quinta-feira.
No Facebook e no Twitter, a última postagem é de quarta-feira (2/11): um vídeo no qual pede aos manifestantes que o apoiam que desobstruam as rodovias federais.
Desde o dia 30, bolsonaristas tentam impedir o tráfego em rodovias pelo Brasil em protesto contra o resultado das eleições.