O Ministério da Defesa sugeriu que, nos 20 estados onde o teste de integridade com biometria é realizado, todos os eleitores fossem abordados. Essa seria, segundo a Defesa, “uma oportunidade de conclusões mais precisas quanto à fiscalização”.
Por ofício, o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, e o secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Júlio Valente, explicaram ao ministro Paulo Sérgio Nogueira que o pedido para “que equipe do TSE/TREs abordem todos os eleitores” e os incentive a participar do projeto-piloto já é feito nos moldes exigidos, inclusive pela Controladoria-Geral da União (CGU).
Afirmaram ainda que ofícios anteriores e testes de checagem “evidenciam o pleno sucesso e completo êxito do teste de integridade, inclusive do Projeto-Piloto com Biometria”.
Alexandre de Moraes ainda ressaltou que “as sugestões recebidas do Ministério da Defesa serão analisadas assim que esta Corte Superior venha a receber o relatório final das Forças Armadas acerca do assunto”, condicionando a decisão.
Eficiência
Em 6 de outubro, Moraes anunciou que o resultado do projeto-piloto do teste de integridade com biometria, uma novidade das eleições de 2022, teve 100% de aprovação nas 58 seções eleitorais em que a auditoria foi realizada e contou com a participação de 2.044 eleitores voluntários.
Esse quantitativo representa 12,9% do eleitorado que, efetivamente, compareceu para votar nessas seções no primeiro turno. Segundo ele, da mesma forma que o teste tradicional, não houve nenhuma divergência no projeto-piloto com a biometria.
No projeto-piloto, o eleitor votou normalmente na seção eleitoral e, ao deixar o local, foi convidado por um servidor da Justiça Eleitoral a participar do teste com biometria. O eleitor que aceitou o convite foi, então, encaminhado a outra sala, no mesmo local de votação, onde apenas posicionou o dedo no leitor biométrico para identificação naquela seção de teste.