Taxa de desemprego em AL recua para 11,1%, mas se mantém acima da média nacional
A taxa de desemprego em Alagoas apresentou uma queda de 3,1% no segundo trimestre de 2022, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira (12). O índice passou de 14,2%, no primeiro trimestre, para 11,1%, no segundo.
Apesar da queda, a taxa é maior que a média nacional de 9,3%. Na região Nordeste, Alagoas é o que apresenta a 4º melhor situação, ficando atrás somente do Piauí (9,4%), Ceará (10,4%) e do Maranhão (10,8%). Nos demais estados, a taxa ficou em 15,5% na Bahia; 13,6% em Pernambuco, 12,7% em Sergipe; 12,2% na Paraíba e 12% no Rio Grande do Norte.
A taxa composta de subutilização da força de trabalho (que mede o percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e a força de trabalho potencial) em Alagoas ficou em 33,6%. No 2° trimestre de 2022, a taxa composta de subutilização da força de trabalho foi de 21,2%. O Piauí (42,3%) teve a maior taxa, seguido por Sergipe (37,4%) e Bahia (34,9%). Já as menores taxas ficaram com Santa Catarina (7,0%), Mato Grosso (10,1%) e Rondônia (11,2%).
O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 26,2%. Em Alagoas, foi de 25,6%, já os maiores percentuais foram do Amapá (35,7%), Rondônia (35,3%) e Amazonas (35,0%) e os menores, do Distrito Federal (20,1%), Mato Grosso do Sul (22,6%) e São Paulo (23,2%).
Com relação ao percentual de trabalhadores com carteira assinada, Alagoas apresentou taxa de 63,7% no segundo trimestre. A média nacional é 73,3%.