O MP/AL acusava Antônio Correia de homicídio culposo. À época, o crime chocou a cidade e teria acontecido durante uma “brincadeira” entre a vítima e o acusado, mas a família do jovem disse não acreditar nessa tese.
Na decisão desta quarta (30), em que homologa o acordo entre acusado e MP, o juiz Lisandro Suassuna de Oliveira diz que as medidas impostas ao acusado “são adequadas, suficientes e razoáveis à reprovação e prevenção do delito."
Lisandro Suassuna disse ainda que verificou a legalidade e a voluntariedade do acordo. A prestação de serviço à comunidade a ser realizada por Antônio Correia será na Escola Municipal Denilma Vilar Bulhões, com duração diária de oito horas.
O CASO
Anderson Villar morreu após ser atingido por um único disparo dado por Antônio Correia. Era manhã de domingo, dia 29 de novembro de 2020. Testemunhas contaram que o acusado sacou uma arma de fogo e apontou para a vítima como “brincadeira”.
Anderson Villar teria passado a madrugada na festa de despedida de um amigo. Já pela manhã, o jovem decidiu ir até uma chácara com os amigos, onde encontraram o empresário, que efetuou o disparo. A família refutou a tese de “brincadeira”.