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24/02/2022 às 15h05min - Atualizada em 24/02/2022 às 15h05min

Alagoas fecha o último trimestre de 2021 com mais de 200 mil desempregados

Estado apresentou no período a 4ª pior taxa de desocupação do país, conforme dados do IBGE

Por Gazetaweb
Alagoas fecha o último trimestre de 2021 com taxa de desemprego de 14,5%
Alagoas registrou uma taxa média de desocupação de 14,5% no último trimestre de 2021, o que representa a quarta maior taxa de desocupação do país no período.Já a taxa média anual de desemprego foi de 17,8% em 2021, o que indica uma tendência de recuperação frente à de 2020 (18,9%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) e foram divulgados nesta quinta-feira (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
 

Com a taxa de 14,5%, Alagoas ficou atrás apenas dos estados do Amapá (17,5%), Bahia (17,3%) e Pernambuco (17,1%), permanecendo na mesma posição de Sergipe (14,5%). Em números absolutos, o desemprego atingia 203 mil pessoas em Alagoas nos meses de outubro, novembro e dezembro.

Apesar de alto, o número representa um contingente de 28 mil pessoas a menos na comparação com julho, agosto e setembro, quando a desocupação atingia 231 mil pessoas. Em relação ao quarto trimestre de 2020, a queda foi de 21,8%, o equivalente a aproximadamente 57 mil pessoas a menos.

Já o rendimento médio real habitual de todos os trabalhos foi estimado em R$ 1.723 no quarto trimestre, não mostrando variação significativa em relação ao trimestre imediatamente anterior ou frente aos últimos três meses de 2020.

Estimada em 1,196 milhão de pessoas no quarto trimestre de 2021, a população ocupada teve aumento de 182 mil (17,9%) em relação ao mesmo período do ano anterior. Com relação ao terceiro trimestre de 2021, houve crescimento de 72 mil pessoas, ou seja, variação de 6,4%.

Os dados revelaram, ainda, que houve variação de 48,1% (de 8 para 12 mil) entre as pessoas ocupadas no serviço público com carteira assinada. Outro crescimento estatisticamente significativo ocorreu entre os trabalhadores do setor privado sem carteira assinada. Esse grupo representava um contingente de 194 mil pessoas no terceiro trimestre de 2021 e passou para 223 mil no último trimestre (15,2% de crescimento).

Já em relação aos grupamentos de atividade, a PNADC Trimestral mostrou que o número de trabalhadores ocupados na construção saiu de 97 mil no terceiro trimestre de 2021 para 113 mil nos últimos três meses do ano, ou seja, um crescimento de 16,8%. Na indústria geral, o salto foi de 70 mil para 78 mil (11,6%).

*Com assessoria do IBGE


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