Uma decisão judicial impedia que a família que conseguisse sepultar os restos mortais da jovem, que foi encontrado há cerca de três meses no Pontal do Peba, em Piaçabuçu. A liberação do juiz, responsável pelo caso, ocorreu na última terça-feira, mas como vai vim o feriado, a família deverá esperar mais tempo.
"Agora vou ter que esperar mais tempo porque tem esse feriado. Deveriam ter me explicado antes, aí fico nesse desespero”, disse a mãe de Roberta.
Somente em julho foi confirmado que os restos mortais eram da jovem. O Ministério Público de Alagoas (MP/AL) informou que a ossada de Roberta Dias deverá ficar guardada na sede do Instituto Médico Legal (IML), até que uma liberação para sepultamento seja dada.
Populares encontraram no dia 18 de abril um crânio em um areal da praia do povoado. Três dias depois, em 21 de abril, sabendo do achado, a família da jovem resolveu fazer buscar na mesma região e encontrou parte de um esqueleto humano.
Como foi levantada a suspeita de que esses ossos seriam da estudante Roberta Dias, o setor de DNA do Instituto de Medicina Legal de Arapiraca enviou ao Laboratório Genética do IC amostras de fragmentos de ossos e dentes para o exame de DNA. Após, a extração do perfil genético desse material, a perita criminal realizou o confronto genético com o material biológico da mãe de Roberta.