No documento, o presidente do Legislativo não estipula a data para a audiência com a administração, ficando a critério do gestor, informar data e local para o encontro que contará com a presença de representantes do Sindicato dos Trabalhadores de Educação, núcleo regional do Agreste, além de outros vereadores. O objetivo é debater as pautas apresentadas pela entidade, tais como a exposição dos dados de forma documental (valores da folha de pagamento), assim como o avanço na discussão pela valorização dos servidores.
“A greve é o último recurso, caso não haja acordo entre a gestão e os servidores da educação, isso é que queremos intermediar para evitar maiores transtornos e prejuízos aos estudantes que já acumulam meses sem aula por conta da pandemia. A Câmara Municipal está ao lado dos trabalhadores e esperamos que o Executivo seja sensível à categoria que busca seus direitos”, disse Thiago, presidente do Legislativo.
Segundo a direção do SINTEAL, os vencimentos atuais dos servidores são regidos por Lei Municipal, que é o PCC da Educação, além da garantia legal da paridade para os aposentados. É usada a carreira do servidor para se garantir o pagamento do piso nacional, um desrespeito à lei do Plano de Cargos e Carreira municipal. O sindicato chegou a criticar publicamente a falta de respeito do prefeito Luciano Barbosa, por não receber a categoria para um diálogo aberto.