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15/09/2021 às 14h08min - Atualizada em 15/09/2021 às 14h08min

Prefeito de Estrela de Alagoas e Arlindo Garrote são afastados dos cargos públicos após pedido da PF

Por Cada Minuto
Arlindo Garrote, Ângela Garrote e Aldo Lira / Divulgação
O juiz da 12ª Vara da Justiça Federal de Alagoas acatou o pedido da Polícia Federal e afastou o prefeito do município de Estrela de Alagoas, Aldo Lira e o ex-prefeito Arlindo Garrote dos cargos públicos que atualmente ocupam.
 

Arlindo Garrote está como Coordenador da Coordenadoria Estadual do Departamento Nacional de Obras e Secas (DNOS). O processo que envolve a família Garrote corre em segredo de Justiça, mas os pedidos de afastamento dos cargos serão cumpridos ainda nesta quarta-feira (15) por agentes da Polícia Federal. 

A ação é referente a Operação Aurantium da Polícia Federal,  que investiga um esquema fraudulento com participação de agentes públicos do município de Estrela de Alagoas, juntamente com supostos empresários, contadores e laranjas. 

O grupo, segundo a investigação da PF, teria fraudado dois procedimentos licitatórios, nos anos de 2013 e 2017, a fim de justificarem as contratações de três empresas inidôneas, que serviram apenas para emitirem notas fiscais frias visando acobertar os vultosos desvios de recursos públicos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB, Programa Nacional do Transporte Escolar PNATE e Sistema Único de Saúde

Segundo as investigações, já foi comprovado que o grupo causou um prejuízo de quase R$ 20 milhões aos cofres do município.  Tais contratações fraudulentas perduraram de 2013 até 2015 e de 2017 até 2020. Os policiais federais identificaram que, entre 2013 e 2015, a empresa contratada, que existia apenas “no papel”, recebeu  R$ 12.951.213,73 dos cofres públicos de Estrela de Alagoas, sendo comprovado que aproximadamente R$ 10.000.000,00  foram sacados “na boca do caixa”, logo após o dinheiro sair dos cofres do município.

Por conta do segredo de justiça no processo, a Justiça não pode fornecer maiores detalhes sobre a investigação.


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