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23/08/2021 às 09h57min - Atualizada em 23/08/2021 às 09h57min

PF cumpre mandados em ação que investiga desvio de verba para construção de hospital contra Covid em Fortaleza

A Operação Cartão Vermelho 2 ocorre em domicílios de investigados, em Fortaleza e Brasília. Ação investiga se há desvio de recurso para construção do hospital no estádio Presidente Vargas.

Por G1
Cerca de 35 policiais federais e 8 servidores da CGU estão cumprindo sete mandados de busca e apreensão. — Foto: Polícia Federal
A Polícia Federal cumpre na manhã desta segunda-feira (23) sete mandados de busca e apreensão, contra grupo investigado por crimes de corrupção, malversação, desvio de recursos públicos federais e fraude em procedimento de dispensa de licitação, no contexto do enfrentamento ao coronavírus. A suspeita é se houve desvio de verba para construção Hospital de Campanha montado no Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza.

A Operação Cartão Vermelho 2 ocorre em domicílios de investigados, em Fortaleza e Brasília, com objetivo de dar andamento ao inquérito policial que apura indícios de atuação criminosa de servidores públicos, dirigentes de organização social sediada em São Paulo contratada para gestão do hospital de campanha e empresários.

O G1 procurou a Prefeitura de Fortaleza para comentar o caso e aguarda resposta.

O estádio de futebol Presidente Vargas teve as atividades esportivas suspensas em abril de 2020 para sediar uma unidade de saúde construída em situação de emergencial. O hospital foi desativado em setembro do ano passado, após atender 1,2 mil pacientes com Covid, segundo a Prefeitura de Fortaleza.

 

Início das investigações

As investigações tiveram início em 2020 e, a partir dos dados coletados e analisados pela PF e CGU na primeira fase da Operação Cartão Vermelho deflagrada em novembro de 2020, foram reforçados indícios de conluio entre os investigados para direcionar escolha de organização social, com pagamentos superfaturados, transações com empresas de fachada, desvio de recursos públicos federais e enriquecimento ilícito dos investigados.

As investigações continuam com análise do material apreendido na operação policial e do fluxo financeiro dos suspeitos. Os investigados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de fraude à licitação, peculato, ordenação de despesa não autorizada por Lei e organização criminosa, e, se condenados poderão cumprir penas de até 33 anos de reclusão.

A operação acontece em conjunto com a Controladoria Geral da União (CGU). Cerca de 35 policiais federais e 8 servidores da CGU estão cumprindo os mandados de busca e apreensão.


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