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13/07/2021 às 19h01min - Atualizada em 13/07/2021 às 19h01min

Atacado, varejo e indústria crescem 33% no mês de junho em Alagoas

Enquanto o resto do país sofre retração econômica pela pandemia, Alagoas cresce na economia e gera mais empregos

Por Agência Alagoas
Boletim Econômico foi divulgado nesta terça-feira (13). Foto: Ascom Sefaz
Texto de Ascom Sefaz
 

A Secretaria de Estado da Fazenda de Alagoas (Sefaz-AL) divulgou, nesta terça-feira (13), o novo boletim do movimento econômico em Alagoas que constata que as atividades econômicas de atacado, varejo e indústria obtiveram um crescimento nominal, em conjunto, de 33% no mês de junho de 2021 em relação ao mesmo período do ano anterior.

Enquanto todo o Brasil perde postos de trabalho, Alagoas é um dos três únicos estados do Brasil que geraram novos empregos na pandemia

A Sefaz analisou os documentos fiscais eletrônicos emitidos no período, avaliando os efeitos das medidas de regulação das atividades econômicas durante a pandemia na economia do estado. O crescimento ocorreu de forma balanceada entre as três atividades econômicas.

O setor atacadista teve aumento de 29% no seu total, com ênfase positiva nos segmentos representativos de atacadistas de combustíveis (62%), atacadista de material de construção (34%), atacadista de bebidas (32%) mercadorias em geral (30%) e atacadista de alimentos (23%) que representaram 85% dos valores totais emitidos. Neste segmento, apenas duas atividades apresentaram variações negativas no período, representando apenas 1% do total de emissões do período.

O Varejo apresentou crescimento de 33% no seu total, tendo índices positivos em todas as suas atividades. Nos valores mais significativos de emissões, destacaram-se o comércio varejista de veículos (69%), combustíveis (34%), medicamentos (13%), hipermercados e supermercados (18%), que representam 60% do total de emissões do período.

Algumas atividades tiveram um crescimento representativo em termos percentuais, tais como vestuário (279%), calçados (224%), frigoríficos e peixarias (81%), varejista de bebidas (73%), lojas de departamentos (49%), dentre outros, porém, estas atividades somadas representam apenas 9% do total de emissões do período. Este aumento significativo em termos percentuais ocorreu visto que havia uma demanda reprimida, visto que estas atividades estavam restritas em junho/2020, devido à pandemia e aos decretos estaduais consecutivos suspendendo as atividades econômicas.

O segmento industrial teve crescimento de 38% no total, tendo se destacado positivamente entre os valores mais significativos a fabricação de cloro e álcalis (337%), fabricação de açúcar (101%), fabricação de produtos químicos (64%), material de construção (59%), alimentos (45%) e a fabricação de resinas (9%), representando 59% dos valores de emissões no período. As atividades que tiveram resultados negativos foram fabricação de fumo (-56%), fabricação de álcool (-69%) e petróleo e gás (-7%), representando 9% em relação ao total de emissões no período.

Apesar dos bares e restaurantes terem apresentado um resultado positivo em junho/2021, verifica-se que neste mês do ano anterior estes estavam com suas atividades suspensas, podendo funcionar apenas para entregas, conforme Decreto Estadual 69.722/2020. Observa-se um crescimento nominal mensal de 4% em janeiro, 9% em fevereiro, 6% em março, 133% em abril, 184% em maio e 154% em junho/2021, quando comparados com estes mesmos meses do ano anterior.


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