“Pensava, a todo momento, se algum dia eu ia voltar a cantar, pois tinha muita falta de ar. Fiquei 16 dias hospitalizado, e mais 20 dias me recuperando sob os cuidados dessa equipe. Posso dizer que aqui é minha família”, concluiu o músico.
Rosenilda Nascimento foi uma das profissionais que assistiram José Carlos em seu período de recuperação e conta como se dá o atendimento nesses casos.
“Aqui nós tentamos fazer jus ao título de Unidade de Saúde da Família e, com nossos pacientes de Covid-19, não poderia ser diferente. Atendemos de forma personalizada a todos os que contraem o vírus, acompanhamos do início ao fim e, até mesmo quando precisam ser internados, mantemos o contato a cada 48 horas com a família. Oferecemos o melhor serviço que podemos quando recebem alta. Até o momento, a unidade registrou um total de 296 usuários assistidos em decorrência da Covid-19”, destacou a técnica em enfermagem.
Assim como José Carlos, Djailson da Silva também contraiu o vírus em 2020 e ficou por longos 40 dias em internação, e em estado grave. Após receber alta, precisou de atendimento domiciliar e ainda hoje sofre com as sequelas decorrentes da doença.
“Foi uma luta muito grande, tive que ficar intubado por muitos dias e isso ocasionou sequelas que trago até hoje comigo. Faz um ano que recebi alta, mas até hoje preciso do atendimento de profissionais como fisioterapeuta, médico e enfermeiras que são responsáveis por grande parte da minha recuperação. Só tenho a agradecer imensamente”, conta o usuário.
Com duas equipes de Saúde da Família, a Unidade de Saúde da Família José Maria de Vasconcelos Neto atende cerca de 8 mil residentes do bairro São Jorge com médicos, enfermeiras, agentes de saúde, odontólogos e técnicas de enfermagem. A unidade funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h.
Polyanna Monteiro / Ascom/SMS