De acordo com a nota técnica do Ministério da Saúde, podem tomar a dose de reforço pessoas maiores de 18 anos que receberam a última dose do esquema vacinal (segunda dose), independente do imunizante aplicado, e todos os indivíduos imunocomprometidos acima de 18 anos de idade que receberam três doses no esquema primário (duas doses e uma dose adicional). Ou seja, pacientes imunossuprimidos receberão uma quarta dose.
A nota ainda informa que a vacina utilizada será, preferencialmente, da plataforma de RNA mensageiro (Comirnaty/Pfizer) ou, de maneira alternativa, vacina de vetor viral (Janssen ou AstraZeneca). Já as pessoas que receberam a vacina Janssen e têm 18 anos ou mais devem receber uma dose de reforço pelo menos 2 meses após receber o esquema primário de vacinação com uma dose.
São considerados imunossuprimidos os portadores de imunodeficiência primária grave; quem está fazendo quimioterapia para câncer; transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH); pacientes em uso de drogas imunossupressoras e pessoas vivendo com HIV/AIDS, além de pacientes em uso de corticóides em doses iguais ou maiores que 20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por 14 dias ou mais; pessoas que usam drogas modificadoras da resposta imune (o Ministério da Saúde divulga uma tabela com essas medicações); pacientes com condições autoinflamatórias e doenças intestinais inflamatórias; pacientes em hemodiálise e pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas.
De acordo com a Sesau, as doses já começaram a ser distribuídas para os municípios. Dados do vacinômetro estadual, atualizados até o dia 9 deste mês, antes dos sistemas do Ministério da Saúde sofrerem um ataque hacker, apontam que 5,26% da população alagoana já havia tomado a dose de reforço, o que dá 176.197 pessoas. A cidade de Mar Vermelho tinha a maior cobertura, com 12,51% da população com dose de reforço.